‘O inesperado é o que faz sorrir’


‎”Vamo pro Rio daqui 30min!”
“Mas co…”
“Joga as roupas na mochila, pega uma grana e vem pra frente da reitoria que vai sair um ônibus pra lá!”
“Beleza!”

‘O inesperado é o que faz sorrir.
Frio no estômago, luz em tudo o que se pode ver.
E o que é estável?
Desejos tão incontroláveis.’

As roupas do corpo, uma ligeira culpa, e uma vontade imensa de expansão da alma. Muitas ideias trocadas, muitas conversas soltas e laços se estreitando. O sorriso no lábio daquela molecada ditava a vibe da cruzada.

E o Rio de Janeiro continua mesmo lindo. Pisar naquela terra, velha amiga, e sentir o peito inflar. O mesmo metrô com músicas clássicas. Os contrastes. O Maracanã e a Quinta da Boa Vista.

Cores, olhos, vontades, crenças, danças, vozes, ideias e ideais. Muito mais do mesmo, claro. O ressentimento, a ignorância e a aceitação vã. Mas ainda assim, a união. E isso é belo.

Andar, buscar, lugares novos, novas experiências. Ver pra crer, ver e compreender. Ver e num lampejo se entristecer. É tudo tão igual, tão igual. ‘A hipocrisia doce que alicia nossas crianças’. Não te acho ridículo, vão ou materialista. Só me entedio com seus brinquedos de viajar nas dimensões.

Dormir na praia. Acordar na praia. E sorrir. Bom dia, domingo. Bom dia, Ipanema. Bom dia, Arpoador. O Sol renasceu, e, com ele, esse que voz fala.

Marina, Não a da Silva. Essa foi ontem. A da Glória. E os povos. Os muitos povos. Os povos que querem ser povos…

A perspicácia da coragem tendo como espada o sorriso meigo: um banho no posto de gasolina. Mulher da minha vida. A tua coragem é a tua virtude. E a tua virtude é nosso combustível.

Ainda deu tempo pra contemplação do antigo. Da história. Quantos sentaram ali… Quantos se apresentaram ali… Imagens… E a surpresa do mano no piano. Esse menino é raro.

18h de sono profundo. Sair do ‘Rio 40 graus’ pra Ilha chuvosa. Ainda assim, bem vinda.

E aquele que volta não é o mesmo que te deixou, 3 dias antes.

É maior, é maior…

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